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Madeira de Demolição – O que é, e de onde vem?

bristolmoveis | Arquitetura | quarta-feira maio 15 2013

Com o crescente aumento da busca por sustentabilidade, certificações de produtos de origem florestal e materiais ecologicamente corretos, a madeira de demolição ganha cada vez mais espaço nos projetos de engenheiros, arquitetos e designers do Brasil e do mundo.

Reconhecidamente referência mundial no assunto, o Brasil está entre os países que mais exportam mão-de-obra e produtos deste material. Estados Unidos e Europa são os principais consumidores, maiores até do que o próprio mercado interno, cuja difusão de projetos arquitetônicos com madeira de demolição vem se dando gradativamente.

O que é madeira de demolição?

O termo “madeira de demolição” refere-se basicamente à madeiras nobres de lei – como Ipê, Peroba Rosa, Angelim Pedra, Jacarandá, Jatobá, Carvalho, Castanheira entre outras – indisponíveis hoje no mercado e que são reaproveitadas de obras demolidas e muito antigas em projetos novos, com aspecto e uso totalmente diferentes dos originais.

De onde vem a madeira de demolição?

Sua fonte principal, como o próprio nome diz, é a demolição de casas, tulhas e construções muito antigas (até meados do século XX) nas quais se utilizavam principalmente Peroba Rosa. Outras fontes interessantes são: dormentes de linhas ferroviárias e cruzetas de postes de energia elétrica (onde servem de apoio para a passagem dos fios).

Tábuas de Peroba Rosa. Foto: madeiradedemolicao.com
Deck com cruzetas de postes de iluminação. Foto: madeiradedemolicao.com
Dormentes de trilhos ferroviários. Foto: madeiradedemolicao.com

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